Xique-Xique de Igatu conhecida por ser o “Machu Picchu da Chapada”

Base em Igatu:

Xique-Xique de Igatu é um dos vilarejos perdidos da Chapada. Também conhecida por ser o “Machu Picchu da Chapada” – um exagero, na nossa opinião – por possuir algumas ruínas, e ainda carregar o aspecto arquitetônico imperial nas construções atuais na cidade. O acesso a este distrito de Andaraí se dá por um caminho de pedras, resquício do tramo da Estrada Real que ligava a Chapada Diamantina a Ouro Preto. Este caminho de pedras é realmente da época imperial (Rsrs), e um carro baixo – nosso caso – sofreu um pouquinho para chegar lá, porque o terreno era bem irregular, e a estrada é bem estreita em vários pontos, passando apenas um veículo por vez. Mas nada que não se resolva dirigindo devagar e com atenção.

Apesar de não ser muito difundido entre os turistas, os arredores de Igatu reservam belas cachoeiras e passeios, além das atrações intrínsecas do vilarejo, tais como as ruínas e a própria arquitetura.

Atrações:

·       Ruínas da cidade

·       Cachoeira da Califórnia

·       Cachoeira dos Pombos

·       Córrego do Meio

·       Mina Brejo-Verruga

·       Rampa do Caim

 

Nossa experiência:

Infelizmente quando fomos era época da seca (final de outubro), e as principais quedas d’água estavam secas, o que não nos motivou a conhece-las. Como tínhamos ouvido falar bastante do charme do vilarejo, a sua atmosfera e as pessoas do local, resolvemos passar uma noite em Igatu – pousada Abrigo de Montanha Xique Xique, e talvez por termos ido com a expectativa alta sobre o local (vilarejo), nos trouxe um pouquinho de frustação.

A arquitetura, o charme, a atmosfera de Igatu realmente lembra um vilarejo colonial da época imperial, porém achamos que todos os locais que ficamos na Chapada (Lençóis, Vale do Capão, Mucugê, Ibicoara e os pernoites no Vale do Pati) também tinham essas características. Achamos a vila com traços bem turísticos, sem tanto aquele encanto de um local inexplorado. E, na verdade, achamos o povo local de Igatu menos simpáticos e solícitos que dos demais locais – não que tenhamos sido maltratados em Igatu. Além disso, por ter menos opções de hospedagem e alimentação, achamos que o vilarejo possui um custo benefício inferior aos seus vizinhos.

De toda forma, saímos jantar no restaurante vegetariano da cidade que foi uma experiência boa, e depois saímos caminhar pelas ruas/ruelas em busca das ruínas e do cemitério da vila, que também valem alguns cliques na câmara fotográfica.

guiachapadadiamantina

Sugestões e Dicas:

Se a ideia é apenas explorar o vilarejo de Igatu – e não as cachoeiras e passeios ao seu arredor – bastam algumas horas caminhando por lá para se ambientar e ter uma noção bastante grande do que o lugar pode oferecer. Caso tenha uma agenda corrida e um tempo curto, não recomendamos o pernoite por possuir –normalmente – um custo benefício inferior às demais opções de cidade/vilarejos maiores, e o seu acesso não é muito tranquilo de se dirigir – evite passar por esta estrada a noite!

Por outro lado, ouvimos falar super bem dos passeios e das cachoeiras dos arredores de Igatu, e caso você esteja indo numa época que tenha chovido preliminarmente, deve valer a pena conhecer, até porque não é muito difundido entre os viajantes da Chapada.

Sugestão de Roteiro de Viagem à Chapada Diamantina:

Quanto custa viajar pela Chapada Diamantina?

Quando ir: Qual a melhor época para viajar para a Chapada Diamantina?

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