Quando ir a Chapada Diamantina?
A Chapada Diamantina é visitável quase durante o ano inteiro, aí mora outra receita do porquê de ela agradar à gregos e troianos. Não existe uma época certa, pois tudo gira em torno das atrações pelas quais está se buscando.
- Verão: Época mais chuvosa, que vai de novembro a março.
- ”Inverno”: Época seca e com temperatura mais amena, de abril a outubro.
Ou seja, a região carece de uma época de baixíssima temporada, já que para cada estação existem atrações de sobra para se aproveitar. Por exemplo: após a época das chuvas, entre março e maio, costuma ser a melhor temporada para se aproveitar as cachoeiras, que estarão bem caudalosas e com seus poços cheios, enquanto que a época das secas garante dias claros para as trilhas e paisagens. Já para quem quer encontrar as grutas em seu esplendor, a melhor época é entre maio e setembro, quando é possível avistar a incidência de raios de sol que deixam suas águas azuladas e cristalinas.
Apesar de ser férias escolares de verão, se puder, evite os meses de Janeiro e Fevereiro, já que é a época mais chuvosa, e aí algumas atrações, como banho de cachoeira e trilhas, podem ser fechadas por conta do aumento repentino do volume das águas nos rios. Os preços também costumam ser mais salgados, aproveitando-se justamente desse período de bastante movimento turístico no Brasil.
Analisando os prós e contras de todas as épocas, nós do Habito Mundo consideramos o mês de Setembro como o melhor mês para viajar para a Chapada Diamantina.
obs: O Vale do Pati possui um microclima particular, tendo incidência de chuvas espalhadas pelo ano inteiro, com concentração maior no período de janeiro e fevereiro. Aconselha-se a sua exploração no inverno (de maio a setembro), já que existe uma tendência de se encontrar temperaturas mais baixas, o que facilita para quem vai encarar os desafios de caminhar e trilhar pelo Vale.
Nossa escolha:
Escolhemos o período para explorar a Chapada Diamantina baseado na nossa janela de disponibilidade de tempo, e da promoção de passagem aérea entre o Rio de Janeiro e Salvador, que resultou num período de 10 dias de viagem, partindo do Rio de Janeiro dia 27/10/16, com retorno previsto para o dia 05/11/16.
Como foi para nós:
Esta época (final de outubro e início de novembro) é, talvez, o período de menor incidência de turistas pela região, por ser relativamente quente (início do calor do verão), final da estação de seca (cachoeiras com o mínimo de água corrente), e não coincide com férias escolares de nenhuma região do mundo.
Se é ruim por um lado (cachoeiras mais secas e clima mais quente), é bom por outro (preços mais acessíveis, melhor qualidade dos serviços, e maior contato com o povo local).
E esta máxima dualidade entre o que é bom e ruim de cada época ficou em evidente ao se fazer a travessia pelo Vale do Pati. Ao passo que foi ruim o fato de não ser época de chuvas, e consequentemente presenciar o Cachoeirão por cima com poucas quedas das águas, foi bom que proporcionou a nós a experiência de se conhecer o Cachoeirão por baixo descendo a ladeira que liga ambos diretamente, nos revelando a paisagem mais bonita de toda viagem (em nossa humilde opinião, é claro). Isso tudo porque este caminho que leva de um ponto a outro só é transitável na época da seca, por ser bastante íngreme e escorregadio, e tínhamos um tempo bem limitado para explorar o vale. O fato de ser baixa temporada também facilitou a disponibilidade de pernoite nas casas de apoio do vale do Pati.