Uganda Marcante

”Ao meio de tanta escassez de todos os recursos básicos, o que me contagiou foi a abundância de pureza, de amor e de fé daquelas pessoas daquele lugar tão remoto. Isso me choca até hoje quando paro para relembrar aqueles dias. Aquelas pessoas não possuem nada, mas são cheias de TUDO.”

Crianças de Mwizi
Crianças de Mwizi

Viajar muda nossa relação com o mundo, segue relato emocionante de uma voluntaria que passou algum tempo da sua vida na Africa:

Uganda marcante

Meu tempo no continente africano inundou minha existência!, mas eu só me dei conta disso no meu regresso de lá para cá.

Não sei o porque, talvez pelo fato de que tudo que lá vivi foi imensamente antagônico, ou, quem sabe, pelo fato da grandiosidade das experiências.

Eu só sei que a absorção daquilo tudo foi acontecendo na volta, no voo, dentro do avião, e  também aqui, em todas as vezes que eu paro e penso, quando eu olho as fotos, vejo os vídeos e relembro aqueles dias.

Uganda é um pequeno país africano que tem cerca de 30 milhões de pessoas que vivem principalmente à beira dos Grandes Lagos Africanos, mas, mesmo sendo pequeno, assim que pus meus pés no aeroporto de Entebe em me senti em outro mundo, aquela áurea, aquele som, aquelas pessoas tão diferentes de mim.

Uganda é conhecida por ser  o principal refúgio do gorila-das-montanhas, suas paisagens são incríveis cobertas por savanas e selvas equatoriais, possui um grande número de rios e lagos, localizado em uma região de  planaltos do continente.

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Uganda tem recursos naturais importantes, incluindo solos férteis, chuvas regulares e depósitos minerais consideráveis. O país tem reservas, em grande parte inexploradas, de petróleo bruto e gás natural. Embora eu tenha visto, ouvido e pesquisado enquanto estive lá, mesmo com tantos recursos naturais a agricultura de subsistência ainda é o carro chefe da economia.

A economia de Uganda tem como principais exportações o café, pescado e o chá.  Graças ao Pe. Emanuel, que nos recepcionou maravilhosamente, tive a oportunidade de conhecer uma lavoura de chá tipo exportação, lindíssima por sinal, um mar verde de plantas de chá no alto das montanhas. Tive a certeza da qualidade do produto quando provei o delicioso chá preparado pelo Padre Emanuel. É interessante frisar que em UGANDA é costume tomar chá da tarde, talvez por herança dos britânicos seus colonizadores.

Plantação de Chá
Plantação de Chá

Uganda é um lugar mágico, é místico, é diverso, antagônico, a diversidade de etnias e tribos é grande, igualmente, a diversidade das línguas ali faladas é grande, mais de 30 línguas,  a língua oficial é o Inglês, vez que fora colonizada pela Inglaterra, no entanto, a língua mais falada é a  Luganda.

Apesar de toda essa riqueza de recursos naturais e humanos, o  país é considerado um dos mais pobres do mundo, principalmente devido a décadas de guerras e corrupção que assolaram esta nação, por isso a considero tão diversa e antagônica.

A educação é precária, embora o ensino primário seja obrigatório, em muitas comunidades rurais há famílias que não podem pagar os custos do estudo, tais como uniformes e materiais didáticos, mesmo pública, a escola deve ser paga em Uganda, cerca de R$ 200,00 ao ano, por aluno.

O que eu vi lá foi muita fartura de alegria, de fé, de cultura e fui agraciada por conhecer e conviver com pessoas do bem, no entanto, o que aprendi naqueles 20 dias vivendo em Uganda é que a realidade econômica do seu povo é triste.  A capital Kampala é praticamente um esgoto a céu aberto, o centro, local do comercio e administrativo do país e cidade, é decadente em ruinas, é feio e encardido.

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Kampala

Tive a oportunidade de viajar de ônibus aproximadamente 500km de distância dentro do país, fui de   Kampala para a comunidade de Mwizi ao longo do caminho,  enxerguei exuberante fauna com as zebras e zebus correndo nas savanas, lindíssimas paisagens que margeavam a estrada de terra, mas também extrema pobreza nos pequenos vilarejos e ausência de qualquer apoio e/ou subsídio governamental.

Mesmo com toda a alegria e beleza nata dos Ugandenses,  o povo sobrevive às custas de ajudas de comunidades religiosas, ongs e afins, verdadeiro reflexo e consequência da longa historia de corrupção, guerras internas por disputas políticas que fazem parte do país desde sua independência do Reino Unido na década de 60, onde desde então, o país tem sido marcado por conflitos intermitentes.

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Um ponto político marcante foi quando Idi Amin tomou o poder num golpe de estado e dirigiu o país como um ditador durante quase uma década, expulsou os residentes de origem indiana e promoveu o assassinato de um número estimado em cerca de 300 000 ugandeses.

Batalhas como o golpe de estado de Idi Amin  e a longa guerra civil contra o Exército de Resistência do Senhor, marcou a história e o caráter oprimido do povo que ainda hoje demonstra na pele opressão que viveu no passado, mesmo com a atual política de liberalização e de liberdade de imprensa  que se iniciou quando Museveni  passou a liderar o país.

O fato é que toda essa carga ainda pesa aos ombros do povo ugandense, que naturalmente possui seu jeitinho oprimido e humilde de ser.

Fui recebida e hospedada por pessoas exacerbadamente polidas que possuíam como especialidade “o servir”  fazendo-me sentir muito especial e única para eles.

Logo que cheguei para o Congresso Mundial da Renovação Carismática que aconteceria em Kampala, fiquei hospedada no hotel Royal Impala na região/bairro de Munyonyo em Kampala a capital de Uganda.

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Royal Impala Hotel

O hotel é típico, é antigo e simples, mas extremamente limpo e possui um imenso jardim!!!  seus atendentes são maravilhosos, dentre eles a simpática Judith Okumu (gerente), agora amiga do Facebook, o proprietário é um senhor bonachão que sempre está por perto, geralmente sentado no jardim, sua filha Ashu também é minha amiga agora, saímos com ela que nos levou ao único shopping da cidade! Hoje conversamos pelo facebook com intuito de contato para minha próxima ida à Uganda!

Antony foi outro amigo incrível que fiz em Uganda, ele era responsável pelo nosso transporte durante nossa estadia em Kampala, posso dizer que a paciência de Antony é quase que interminável, conversamos até hoje pelo Facebook na esperança de nos reencontrarmos um dia.

O carinho que tenho pelo Royal Impala Hotel é tão grande, não só pelas amigas que fiz, mas também pela minha personalidade saudosista, eu gosto de fixar-me no lugar, e também de fazer o lugar se agarrar em mim.

O hotel Royal Impala, o qual recomendo por confiar em sua procedência,  fica ao lado do santuário de Sant. Andrews – mártir do cristianismo e protagonistas de uma das mais lindas histórias de amor à Jesus Cristo que eu já conheci. Sant. Andrews e seus companheiros “rezadores” foram queimados vivos por crerem em Jesus Cristo, os fatos impressionam porque enfrentaram o martírio orando e com tranquilidade inabalável.

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Santuário de Sant. Andrews

A história dos Mártires de Uganda é impressionante e real, o turismo cristão ao Santuário é bem fomentado  em virtude da magnitude que foi o martírio, a quem tiver interesse, recomendo  pesquisa por este trágico acontecimento que é um dos grandes marcos da fé da humanidade.

Muito próximo do Royal Impala Hotel, há menos de 01 km, há o Resort Munyonyo CHOGM Resort Hotel, que é maraviolhoso, praticamente é o oposto da visão que temos de seus portões para fora. Este imenso resort fica às margens do lago Victoria, um dos grandes lagos Africanos.

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Resort Munyonyo

O resort é suntuoso, imponente, luxuoso confortável, tive acesso diário a ele nos dias do Congresso Mundial da RCC, e depois do congresso não resisti ao seu charme garbo e elegância e retornei varias e varias vezes para lanchar, tomar um café e até mesmo uma cerveja africana.

No Resort Munyonyo é possível contratar safaris e diversos passeios pela região, também é possível fazer refeições e utilizar de todos os serviços dos bares e afins sem estar hospedado, uma belezura! O lago vitória que banha grande parte do resort é maravilhoso, imenso e farto.

Portanto, caro leitor, repito o que já disse antes, o que me impressionou em Uganda foi o antagonismo deste pequeno país, tão miserável e oprimido e ao mesmo tempo tão cheio de fortes historias, tão simples e ao mesmo tempo tão marcante. Saber que me hospedei ao lado do local onde ocorreu uma das maiores provas de amor e fé do mundo me emociona.

O congresso que participei foi incrível, não consegui absorver muito a parte religiosa até porque não estava muito interessada naqueles ensinamentos naquela época, mas a experiência de vivenciar aquela “programação” e a oportunidade de conhecer pessoas do mundo inteiro dispostas a doarem-se e capitarem culturas diversas foi incrível.

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Congresso Mundial da RCC no resort Munyonyo em Kampala Capital essa moça é psicologa e trabalha com crianças carentes – fotografia de Celita Schneider

Um amigo querido que fiz no congresso foi o JOAO FRANCISCO um angolano muito gente boa, conversamos sempre pelas redes sociais. Neste congresso conheci japoneses, coreanos, peruanos, espanhóis, suecos, italianos, angolanos, kenianos, amigos dos quais nunca vou esquecer, pois convivemos intensamente por vários dias, inclusive muitos de nós e hospedados no Royal Impala. Esta grandiosa festa – Congresso – foi carinhosamente preparada  pelos irmãos Ugandenses que estavam orgulhosos de oferecer aos visitantes o melhor, no melhor local, o resort.

Certa tarde, voltando do Resort Munyonyo em direção ao hotel, eu convidei Celita, minha amiga de jornada, para separarmo-nos do grupo de brasileiros porque eu queria conhecer as crianças vizinhas do hotel.

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Crianças de Kampala – fotografia de Celita Schneider

Eu, previamente no Brasil,  havia comprados penduricalhos, bexigas coloridas, doces, pulseiras e anéis de brinquedos e queria fazer a conquista das crianças que eu encontraria na Africa. O bairro que cerca o Royal Impala é extremamente carente, desprovido de saneamento e qualquer condição básica de urbanidade, praticamente uma favela, esse era um de meus objetivo desde o dia que cheguei, brincar com as crianças da vizinhança.

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fotografia de Celita Schneider

A inocência das crianças facilitou a conquista, foi uma festa, conheci tantas delas e todos os dias dediquei horas para nossas brincadeiras, uma delas me cativou em especial,  Haira, uma meninota magricela de aproximados 05 anos, com sua face fina e seus olhos miúdos  cheios de “pidança”.

Comprei-lhe uma boneca loira de olhos azuis para que ela lembra-se para sempre de mim, sua faceirice ao receber o presente, me encheu de luz. Nunca vou esquecer de Haira e sua irmã cantando e ninando a boneca. Hoje mantenho contato com seu irmão Muyonda Jones pelo Facebook, ele sempre me manda noticias de Haira, o que me deixa muito feliz!, Todos os dias dava um jeito de ver HAIRA,  e fiquei grata a Deus por ter conseguido me despedir dela antes de voltar para o Brasil.

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Haira e sua boneca Grazi

Em Kampala tive a oportunidade de visitar os presos condenados a morte em um presídio de segurança máxima, e de orar uma manhã inteira com as presas de um presídio feminino.

Essa experiência foi muito emocionante, sempre vem em minha mente aquele momento em que abri os olhos, e dentro de uma cela no meio de um país africano,  estava eu e um bando de completas desconhecidas em condições  inferiores aos olhos humanos, mas que mesmo presas, mesmo condenadas  tinham a decência e gratidão para orar e impor as mãos por mim e pela nossa caravana tão estrangeira.

Antes dessa experiência eu nunca havia parado para refletir que aquelas pessoas que conheci no presídio de segurança máxima estão vivendo seus dias aguardando O DIA, aquele data que já está previamente marcada para sua execução, fui brutalmente tocada por essa realidade.

Quando deixamos Kampala (capital do país) e fomos em direção ao interior, tomamos um ônibus sem ar condicionado, um veículo bem velho, da década de 60 aproximadamente. Fizemos uma longa viagem que durou uma noite inteira e metade da manhã, atravessamos paisagens incríveis, e vilarejos tenebrosos, nunca esquecerei daquela aurora quando olhei pela janela do ônibus e avistei aquele bando de zebras correndo savana a dentro, essa visão valeu minha existência.

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Nossa caravana era composta por tão diferentes nações que chegava a ser engraçada, a barulheira causada pelas diversas línguas faladas no interior do velho ônibus. Lindos momentos onde todos nós nos unimos no mantra do terço e do rosário, foram oradas dezenas do rosário em italiano, em francês, em sul coreano, em português, e em Ugandes, a oração mais universal que já fiz! Um mantra perfeito proclamado em diversas línguas, coisa  Divinal!

Chegando em M.Barara fomos recebidos pelo Padre Emanuel e sua equipe. O Padre Emanuel é aquele tipo de pessoa que faz acontecer sua missão aqui na terra, ele não espera, ele Faz! é pároco de uma comunidade, possui alojamento para pessoas pobres e doentes e é o responsável, fundador, diretor espiritual e mantenedor da Instituição denominada HOUSE OF LOVE .

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fotografia de Celita Schneider

House of Love  é uma instituição que é responsável pelo zelo, cuidado e mantença de crianças com HIV que foram abandonadas pelos pais, é um orfanato mantido para o cuidado dessas crianças. Conheci a House Of Love e permaneci com os órfãos durante um dia inteiro, a experiência foi espetacular porque pude conhecer a historia de cada um deles. A instituição é mantida com  o salario do Padre Emanuel e por doações, quando estive lá conheci um casal italiano que dedica dois meses por ano em trabalhos voluntários no orfanato.

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Grupo House of Love – fotografia de Celita Schneider

Além da experiência com a House Of Love, pudemos participar e conhecer o projeto missão Brasil Rcc em Mwizi denominado Projeto Kareebi. Este projeto missionário acontece em uma comunidade carente denominada Mwizi que fica no alto de uma montanha. No topo da montanha há uma igreja coordenada pelo Padre Julius, que nos acolheu em sua casa nos dias que lá permanecemos.

O projeto consiste em prestar assistência à 53 crianças e suas respectivas famílias, todas miseráveis e muitas delas soro positivas.

Nos dias que lá estivemos, visitamos as famílias do projeto em seus lares e conhecemos um pouco de sua vivencia diária, visitamos as escolas e fomos honrosamente homenageados com as apresentações dos alunos que dançaram e cantaram para a gente.

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Tanto as escolas, como os lares dessa comunidade, inclusive a casa do padre Julius não possuem  banheiro, não possuem energia elétrica e também não possuem agua encanada. As pessoas vivem miseravelmente, cultivam seu próprio alimento e para terem acesso a água precisam caminhar muitos quilômetros. O banho é acontecimento raro, a agua é utilizada apenas para beber e cozinhar, os alimentos são precários, basicamente pipoca, banana, amendoim, ovos, jiló, feijão a carne nunca está presente.

As escolas de Mwizi não possuem, bancos e não possuem mesas, os alunos, 99% descalços e com roupas sujas e rasgadas sentam-se no chão para prestar atenção nos ensinamentos das professoras, que possuem apenas um quadro negro e muitas delas ainda usam o antigo método da vara e palmatória.

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Permaneci em Mwizi e participei do Projeto Kareebi por muitos dias, as pessoas e as crianças tornaram-se familiares, estavam sempre grudadas no nosso grupo, as meninas disputando qual delas andaria de mãos dadas comigo, todas admiravam a minha pele branca e contraste com a delas. Nossos objetos, óculos de sol, câmeras fotográficas, mochilas eram admirados e cobiçados, fiz inúmeros vídeos e fotos das crianças que gargalhavam ao se enxergarem nas filmagens.

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Em uma determinada visita à uma escola, eu fiz um amigo um Senhor que possui deficiência nas pernas, naquele dia ele passou a tarde a meu lado a conversar comigo.

No fim do dia mesmo com sua deficiência fez uma dança para mim. No outro dia,  o Sr. apareceu com sua esposa, e sua mãe na casa do Padre Julius, que dista uns 10 km de onde ele mora, ele andou a pé com suas muletas para me apresentar sua mãe e sua esposa, me entregar uma foto de sua família e uma carta onde pede ajuda para curar a enfermidade de suas pernas.

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Ao meio de tanta escassez de todos os recursos básicos, o que me contagiou foi a abundância de pureza, de amor e de fé daquelas pessoas daquele lugar tão remoto. Isso me choca até hoje quando paro para relembrar aqueles dias. Aquelas pessoas não possuem nada, mas são cheias de TUDO.

As celebrações das missas foram as mais lindas da minha vida, a fé daquelas pessoas simplesmente humilhava a minha e ao mesmo tempo me contagiava.

A alegria estampada na boca e nos olhos de todas aquelas pessoas quando nos recebiam na sua simplória casa, praticamente uma oca aborígene, me envergonhava e me fazia perceber a tamanha insignificância que é o TER, em comparação ao SER.

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fotografia de Celita Schneider

Tive o prazer e a honra de comemorar meu aniversario de 35 anos lá, fizemos uma festa debaixo de uma linda arvore de savana que ficava em um pasto de cabras aos fundos da casa do Padre Julius. Estavam presentes toda nossa caravana e todas as crianças e pais do Projeto Kareebi, a maioria delas nunca havia tomado refrigerante e comido bolo em sua vida, a festa foi incrível e o por do sol deu aquele toque divino e especial.

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fotografia de Celita Schneider

Toda essa viagem fantástica foi finalizada com um safari no Parque Nacional Queen Elizabeth ou Queen Elizabeth National Park (QENP), o que foi uma dádiva dos Deuses.

Esplendoroso, essa é a palavra!, pude ver pela primeira vez em minha vida e a pouquíssimos metros de distância uma família de elefantes alimentando-se tranquilamente de galhos de uma arvore.

O parque  dispõe de uma variedade de animais selvagens, como leão, leopardo, elefante, antílope, inclusive o cobo nativo de Uganda.  Ficamos um dia no MWEYA SAFARI LODGE, onde almocei observando hipopótamos e antílopes banhando-se no lago, é muito fácil enxergar os animais é magnifíco eu recomendo uma  visita ao parque de pelo menos um dia.

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Enfim, finalizando meu relato, quero dizer que simplesmente não possuo palavras para descrever o que eu vivi em Uganda, não consigo descrever por mais que eu tente, a única coisa que posso afirmar com toda veemência, é que foi uma das mais magnânimas experiências que vivi até agora, e que com certeza eu quero repetir voltando para aquele lugar e reencontrando aquelas pessoas.

Uganda
fotografia de Celita Schneider

 

 

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